Se informe

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Avatar!

Depois de quase 3 horas eu sai do cinema bastante deslumbrado, mas os defeitos do filme logo me vieram a mente e pude entender melhor o que achei da coisa toda.
Primeiro, ficou bem claro que o roteiro é fraco, especialmente os diálogos, e é muito previsível. Cheguei a adivinhar, em detalhes, certas cenas muito antes delas aparerecem. A última cena, por exemplo, faltando uns quinze minutos pro final do filme, eu já sabia exatamente qual seria.
Este é um dos primeiros filmes que posso dizer que tem efeitos gráficos REALMENTE impressionantes. O cenário é realista, bonito e atraente; Os animais são convincentes e únicos; desde os pequenos animais às mais gigantescas plantas tudo é bem alienígena e estranho, mas mesmo assim, realista; apesar de ter um design pouco convincente, os na'vi com a tecnologia de captura 3d de Cameron são vivos e pulsantes, personagens com presença na tela; e talvez o mais evidente, o filme é feito para ser assistido, e só pode plenamente aproveitado, em um bom cinema 3D. As tomadas, posicionamento de câmera, movimento na tela, tudo é estruturado pra aumentar a potência da experiência 3D.
Em termos de enredo, o filme começa com uma não-tão-breve introdução ao contexto da história, explicando bem por cima o que é e porque Pandora é tão importante, além de introduzir os personagens na trama. Sam Worthington, que alguns vão lembrar do Terminator Salvation, é o protagonista Jake Sully, um fuzileiro paraplégico que toma o lugar de seu irmão cientista no projeto Avatar e vai pra Pandora continuar seu trabalho. O projeto é, basicamente, uma maneira de tentar interagir com os nativos - uma espécie de 'missão jesuíta' só que substituindo a religião por ciência. Os na'vi sabem que os avatares são controlados por humanos - eles se referem aos cientistas nos avatares como 'dream walkers'. Jake eventualmente é recrutado sigilosamente pelos militares de Pandora para fazer reconhecimento e inteligência para um eventual ataque.
Obviamente Jake acaba fazendo contato com os na'vi, quando uma deles, Neytiri, quase o mata. Por algum motivo absurdo, o clã decide aceitá-lo e treiná-lo porque ele é um guerreiro e não um cientista. Porque, todo mundo sabe, é muito mais fácil confiar num sociopata homicida do que numa pessoa racional e aberta a outras culturas.
Eventualmente ele se torna um dos na'vi e se apaixona por Neytiri, acabando entre a pressão do poderio industrial dos humanos e o seu lado 'flower child' recém descoberto. Nesse momento, a história se torna praticamente Dances With Wolves (TATANKA!). Com a mesma estrutura básica, (homem da civilização é mandado pra interagir com civlização indígena/primitiva, se infiltra entre eles, é aceito e eventualmente se torna um deles ao ponto de defendê-los contra seus irmãos civilizados...) os elementos estão todos lá: narração em forma de diário do ponto de vista do protagonista, personagem forte feminino como guia para ele, várias lições e testes que forjam o espírito natural no personagem principal, conflito entre a vida regressa do protagonista e a paz de espírito encontrada na nova vida do mesmo, guerreiro fodão que antagoniza a princípio depois forja laços de amizade, chefe forte e corajoso, xamã sábio e respeitável... é quase um remake. Isso não quer dizer que a história é necessariamente ruim, entretanto. Só é meio que mais do mesmo.
Nos últimos quarenta minutos, James Cameron demonstra seu entusiasmo e amor pelas suas criações quando começa a destrui-las e pôr fogo no seu mundinho. A ação no final é frenética, e muito foda. Tudo, desde as naves aos ikrans (bichos voadores que parecem pteranodontes usados como montaria pelos na'vi), é muito bem renderizado e inserido nas cenas - e a direção de Cameron brilha nestes momentos. Mas, no fundo, não me senti muito convencido. Acho bastante improvável que mesmo o melhor arqueiro do mundo tenha muitas chances contra alguém portando uma metralhadora pesada que atira 20 mil balas por minuto. Sem contar que o poderio militar dos humanos é meio que excessivo, eles tem muitos recursos, tornando muito difícil a possibilidade de uma vitória dos na'vi. Pode ser que eu esteja sendo chato, então, admito que minha opinião neste caso é meio duvidosa. Portanto, resumidamente, as cenas de ação no final são boas e o combate, tanto o mano-a-mano quanto os de grande escala, é intenso, bem feito e interessante. Mas não me convenci.
O final é meio inverossímil (mas também, depois de quase três horas em Pandora com os Thundersmurfs, é meio tarde pra querer enredo e mensagens profundas) e otimista demais.
No final das contas, no entanto, eu gostei muito. Vale a pena. Todos os defeitos combinados não superam o apreço e a dedicação que o elenco, o diretor e todos da produção parecem ter dedicado ao filme - e o resultado final transparece isso. Por mais tacanho que o diálogo pareça às vezes, Cameron parece acreditar tanto nas suas criaturas e no seu mundo, que nos convence e comove. Os na'vi, por mais bizarros que sejam, tem uma personalidade e um charme únicos. A ação, por mais que ela exija uma suspensão de descrença absurda, é bem feita e bem pensada, além de ser muito mais do que as explosões cacofônicas e desordenadas do cinema dos últimos anos. Minhas expectativas, apesar de modestas, foram muito bem satisfeitas - e na medida do possível, Avatar é um bom filme, divertido e impressionante. Eu recomendo ver no cinema, se possível em 3D.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Filme de Dezembro que vai estar no Teu Cu

Amanhã, pré-estréia do Avatar. Vou assistir em 3D, não porque eu gosto, mas porque a porra do Cinemark só vai exibir a sessão assim. Apesar de supostamente o filme ter sido feito pra ser assistido assim, 3D me dá vontade de vomitar e 3 horas de filme... bom, não vai ser fácil. Veremos se nosso bom e velho James Cameron ainda é o mesmo, afinal, faz mais de dez anos que ele não dirige um filme de verdade. Isso, se você considera Titanic um filme de verdade.
Pra vocês, tapados, que não fazem nem idéia de quem é James Cameron, uma breve filmografia:

Piranha II: The Spawning ( 1981)- Sim, esse é o filme das piranhas voadoras. Basicamente, é a sequência do filme das piranhas que matam as pessoas, só que desta vez, elas voam. É tão ruim quanto se espera e é comum ver este filme em listas de piores filmes de horror de todos os tempos. De acordo com o próprio Cameron, esse é "o melhor filme de horror/comédia de peixes voadores assassinos de todos os tempos". Em resumo, é uma bela BOSTA. Divertido, mesmo assim.

The Terminator (1984) e The Terminator 2: Judgement Day (1991) - A não ser que você seja um merda que tenha vivido em uma caverna nos últimos 25 anos, você não só já assistiu estes filmes como sabe de cor certas falas. Os filmes sobre o cyborg assassino do futuro que volta no tempo pra matar a mãe do líder de uma revolução humana em um mundo dominado pelas máquinas e depois volta pra matar o próprio enquanto ele ainda é um adolescente pentelho influenciaram toda uma geração de pré-adolescentes do mundo, assim como perpretaram sobre o mundo a carreira de Arnold Schwarzenegger. Tirando de lado os absurdos paradoxos temporais e o diálogo imbecil da sequência, são dois filmes que eu gosto e considero os dois bons filmes de ação. E não, ele não dirigiu nenhum dos dois outros filmes, nem o lixo-fraco Rise of the Machines e o mediano Salvation - ele produziu, o que é quase pior pro filho da puta.

Aliens (1986) - Este é um dos meus filmes de Sci-Fi preferidos. É a sequência do também ótimo Alien de Ridley Scott, de 1979. Ele mostra a tenente Ellen Ripley enfrentando a maldita raça xenomórfica novamente, só que desta vez, são vários aliens. Ele enfrentou diversos problemas com o elenco, principalmente por estes não confiarem muito na habilidade dele como diretor em comparação com Scott, tanto que James Remar, que interpretaria o cabo Hicks, foi substituído pelo Michael Biehn - o substituído é o cara que muitos conhecem como o Lord Raiden do Mortal Kombat: Annihilation. Parabéns, Remar, ótima escolha de carreira, seu idiota. Mesmo assim, o filme é bom, melhora e muito o valor de produção do primeiro e foi indicado a vários oscars e ganhou dois.

The Abyss (1989) - Este é o filme que eu lembrava pela cena do caralho de água que imitava a cara da Mary Elizabeth Mastrantonio, da cena em que o Ed Harris tenta de todo jeito ressucitar ela depois que ele propositalmente tentar salvar a vida dela sugerindo que ela se afogue e acaba descendo a porrada nela - nada como uns sopapos pra acabar com a insistente rebeldia feminina - e pelos esquisitos alienígenas-arraias. Foi um dos filmes mais caros de sua época, com sets debaixo d'água e tudo. É um filme interessante, exceto pelo final, que acaba por ser muito otimista e lembrar demais o final do Close Encounters of The Third Kind - além de ser um dos inúmeros filmes de ficção científica da época a evocar insistentemente o tema da guerra fria. Aparentemente, a geração dos nossos pais tava tão preocupada com morrer tostado numa guerra nuclear que esqueceram de filtrar a porra da fumaça das fábricas - obrigado, anos 80.

True Lies (1994) - Um remake da comédia francesa de 1991 La Totale!, é uma comédia/ação sobre um agente secreto, lidando com sua vida dupla como um homem casado vendedor de computadores e máquina assassina do governo. Com o clássico enredo de um terrorista árabe querendo explodir americanos e uma comédia pastelão típica dos franceses que Hollywood insiste em tentar emular, é um filme de ação pipoca passável, talvez exceto pela atuação interessante de Jamie Lee Curtis e pelas gostosas Eliza Dushku (que quase consegue ser fodida por um avião a jato) e Tia Carrere. Como alguém se convence pelo Schwarzenegger, com o físico monstruoso, como vendedor de computadores está além da minha compreensão, mas, enfim. Foda-se.


Titanic (1997) - Pra quem não esteve vivendo embaixo de uma pedra na última década ou ainda estava nos testículos do papai ao longo dos anos 90, este não precisa nem explicar. O filme ganhou no mundo todo mais de $2.2 bilhões de dólares no total  - todo e qualquer filha da puta que tinha algum acesso à TV ou cinema assistiu o filme na época. Impressionante pra um filme sobre uma história de amor babaca em um navio de luxo que afunda, com um ator e uma atriz ambos bons demais para seus papéis. Com efeitos impressionantes pra época e um recorde de oscars empatado com Ben Hur e Lord Of The Rings: The Return Of The King, Titanic é um marco da década de 90, na minha opinião. Não é um dos meus filmes preferidos, mas tenho certeza de pseudo intelectuais e nerds de todo o mundo vão dizer que foi o 'melhor filme de todos os tempos' no futuro do século XXI. Como os bostas idiotas que são e sempre serão.

Ao longo dos anos 90 e 2000, Cameron quase escreveu o roteiro e dirigiu um filme do homem aranha, dirigiu vários documentários e ficou esperando que nem um idiota pra que a tecnologia 'fosse avançada o suficiente' pra que Avatar fosse lançado.
Pessoalmente, minhas espectativas são medianas. Os alienígenas azuis não me convencem, com seu visualzinho Thundercats/Smurfs - carinhosamente conhecidos na internet como Thundersmurfs - mas o visual das paisagens, como visto no trailer, muito me agrada, se distanciando dos terrenos feiosos costumeiros dos filmes de ultimamente - como por exemplo os de Robert Zemeckis. O enredo me soa muito 'documental' - particularmente o início - e tendo em vista que o cara passou dez anos fazendo documentário, não me surpreenderia se metade da porra toda fosse uma versão Star Wars de The Lost Tomb Of Jesus. No entanto, as cenas de ação do trailer me parecem promissoras e Cameron sempre soube fazer ação de qualidade e inovadora. Depois das merdas que Michael Bay e outros fizeram nos últimos anos, seria bom ver um diretor que sabe explodir as coisas pra variar. De qualquer maneira, aguardem. Quando eu finalmente assistir o filme poderei dizer se Avatar é o que esperamos, se é quase ou se é bosta nenhuma.

Fontes:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Aconteceu comigo..

Tá ai um problema ke todo mundo tem. As malditas formigas invadem sua cozinha, entram no açucareiro, caem nas bebidas e se apossam da comida dos seus animais. E vc tenta acabar com elas, bota veneno, água quente no formigueiro, mas não adianta. Não demora muito, elas voltam. A verdade, meu amigo, é que esses pequenos seres são dotados de uma inteligência inimaginável. Elas te usam, tiram sarro da tua cara e ainda mijam na tua comida.
Como alerta para todos, vou descrever aqui minha terrível experiência com formigas, na tentativa de expulsá-las da minha casa, e como elas mostraram suas mentes crimonosas e criativas, superando todos os obstáculos até a comida.

Dia 1
Notei que as formigas vinham aos montes e invadiam o pote de comida dos cães, fazendo festa no meio dos grãos de ração.

Solução encontrada: Botei os potes e o saco de ração em cima de uma mesa e só os tirava de lá pra dar comida pros cães, colocando no lugar logo depois. Mergulhei os 4 pés da mesa em baldes cheios de água.
As formigas subiam desesperadamente pelo baldes, na tentativa de alcançar a comida, caindo na água e morrendo afogadas.

Dia 2
Fiquei olhando as tentativas frustradas das formigas de subir nos pés da mesa pra chegar no topo. Por um momento, pude jurar que vi uma formiga me fazer gestos obscenos, um pouco antes de atravessar o balde a nado e começar a subir o pé da mesa. Maldita..

Solução encontrada: Passei mel nos 4 pés da mesa. Todas as formigas, q ja haviam aprendido a nadar, ficaram grudadas.

Dia 3
As formigas estavam evoluindo. As da frente iam se atirando no mel, ficando grudadas, formando assim um caminho para outra formiga passar e se grudar no mel, e assim sucessivamente, até completarem uma calçada de formigas, tornando possivel que outras formigas passem por cima das que estavam grudadas.

Solução encontrada: Liguei uma máquina de lavar calçadas de alta pressão e destrocei as formigas com jatos violentos de água. Naquela noite comprei um tamanduá para vigiar a mesa.

Dia 4
Eu estava feliz pela vitória, pois agora q tinha um tamanduá as formigas desapareceriam. Porém, nao encontrava meu tamanduá em lugar algum. Foi então que encontrei um bilhete perto da porta, junto com uma foto mal tirada do coitado preso dentro de uma caixa, e compreendi tudo. As formigas corromperam os cães, e estes prenderam o tamanduá e o mandaram para a Califórnia, enquanto as formigas fizeram o bilhete explicando que ''o tamanduá foi embora pq nao se sentia bem ali''. Foram boazinhas, até. Tenho que admitir..

Solução encontrada: Joguei um pouco de doce com maconha no chao. Assim as formigas comeriam e ficariam em marcha lenta, pelo menos por tempo suficiente para eu pensar em uma solução melhor.

Dia 5
A maconha literalmente deu asas a imaginação das formigas. Estavam no teto, as demônias, cada uma com um pedacinho de alface. Nao tinha entendido o pq, até que, novamente, jurei ter visto a maldita formiga mal educada me fazendo gestos obscenos, enquanto se preparava para...pular! As malditas pularam do teto usando pedaços de alface como paraquedas, em seguida aterrisaram na mesa.

Solução encontrada: Fumei uma erva com as formigas, fiz amizade com elas e fiquei de boa. Espero que elas me poupem qdo dominarem o mundo e adestrarem os humanos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Presença feminina no Teu cu

Fui convidada faz tempo pra postar aqui, mas a verdade é que eu tenho preguiça. Mas tudo bem, me convenci (fui convencida) de que o teu cu lazarento precisava de uma presença feminina.

Porém, nao esperem de mim textos como ''Novos cremes para tirar imperfeiçoes da pele '' ou '' Tendências de verão 2010''.
Outra coisa: acentos. Só ponho acentos em algumas palavras, mas isso não quer dizer que eu seja analfabeta, e sim, preguiçosa.

E também nao me chamem de preguiçosa. auehaueahuehauehauehaeua

Ah, também gosto que comentem nas minhas postagens..

Beijokas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A vida é um vácuo, a humanidade é um erro

Meu nome é Paulo e eu sou o mais novo membro do absurdo cibernético que é este blog. Antes de mais nada, devo dizer que sou grosseiro, arrogante, misógino e absurdamente convencido da minha superioridade sobre o restante da humanidade. Tudo que eu disser aqui está certo e se você discorda, obviamente é porque você está errado.
Escreverei aqui dicas e críticas de filme, música, livros e qualquer outra coisa que me ocorra e eu espero sinceramente que se você discorda do que eu tenho a dizer, esteja absolutamente preparado para a tempestade de merda que vai cair sobre você. Eu fumo e odeio quem odeia cigarro. Bebo e não gosto de quem não bebe. Se começo uma coisa, só termino se valer a pena e dou socos na laringe de quem me diz pra terminar o que eu não quero. Só recebo ordens de mim mesmo e da minha patroa e dou pontapés no cu de quem tenta mudar isso. Odeio feminismo e mulheres moderninhas e as minhas críticas são tão sólidas logicamente, que são como chutes no útero do cadáver zumbi radioativo de Marie Curie.
Isso aí. Comigo, toda violência é gratuita. Vocês podem me agradecer depois.