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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Era pra ser um poema apaixonado.

Sou o monstro nas suas cobertas
E hoje vou te ensinar algo que dá medo
O lado negro que povoa nossa alma
E nós não temos nada de bom.
Provar que essa sua auréola é de brinquedo
E que esse sorriso é pura malicia.
Eu sei que você gosta das Travessuras
Prove o gosto do veneno na boca
O calor do pecado entre suas pernas
Hoje não minta pra mim
Não precisa fingir
Porque hoje é Halloween.
E eu vou comer seu coração.

sábado, 12 de setembro de 2009

A Cantiga do Zombeteiro

Revelo o elo e revelar-se-á.
Revela-lo ei-lo.
Bonito e constante
Apaixonados brilhantes
Os Confidentes confinados em
Extremos agrados por dentre beijos roubados
Lembro o tempo
Quando foi uma vez
Luz luz luz a milhares de anos
Isto sabia-o do sábio do mudo-mundo-nu.
O Diabo sobe no tablado
O Frio relata o Vazio
O Vazio não contém por contar
Exaltados os lados exigem-se
Apagaram a vela
Traíram Hera
E chega pra sentar
O Sr. Passado alguma alma vem rasgar
Último suspiro filho de Deus
Ele agora é seu.
(...)
Reverter-se-á em revoltas
Quimera interior
Queimados pelos passados.
Pelos, cabelos, indício de vício.
Coração que era Dionísio
hoje é putrefato, fato.