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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Avatar!

Depois de quase 3 horas eu sai do cinema bastante deslumbrado, mas os defeitos do filme logo me vieram a mente e pude entender melhor o que achei da coisa toda.
Primeiro, ficou bem claro que o roteiro é fraco, especialmente os diálogos, e é muito previsível. Cheguei a adivinhar, em detalhes, certas cenas muito antes delas aparerecem. A última cena, por exemplo, faltando uns quinze minutos pro final do filme, eu já sabia exatamente qual seria.
Este é um dos primeiros filmes que posso dizer que tem efeitos gráficos REALMENTE impressionantes. O cenário é realista, bonito e atraente; Os animais são convincentes e únicos; desde os pequenos animais às mais gigantescas plantas tudo é bem alienígena e estranho, mas mesmo assim, realista; apesar de ter um design pouco convincente, os na'vi com a tecnologia de captura 3d de Cameron são vivos e pulsantes, personagens com presença na tela; e talvez o mais evidente, o filme é feito para ser assistido, e só pode plenamente aproveitado, em um bom cinema 3D. As tomadas, posicionamento de câmera, movimento na tela, tudo é estruturado pra aumentar a potência da experiência 3D.
Em termos de enredo, o filme começa com uma não-tão-breve introdução ao contexto da história, explicando bem por cima o que é e porque Pandora é tão importante, além de introduzir os personagens na trama. Sam Worthington, que alguns vão lembrar do Terminator Salvation, é o protagonista Jake Sully, um fuzileiro paraplégico que toma o lugar de seu irmão cientista no projeto Avatar e vai pra Pandora continuar seu trabalho. O projeto é, basicamente, uma maneira de tentar interagir com os nativos - uma espécie de 'missão jesuíta' só que substituindo a religião por ciência. Os na'vi sabem que os avatares são controlados por humanos - eles se referem aos cientistas nos avatares como 'dream walkers'. Jake eventualmente é recrutado sigilosamente pelos militares de Pandora para fazer reconhecimento e inteligência para um eventual ataque.
Obviamente Jake acaba fazendo contato com os na'vi, quando uma deles, Neytiri, quase o mata. Por algum motivo absurdo, o clã decide aceitá-lo e treiná-lo porque ele é um guerreiro e não um cientista. Porque, todo mundo sabe, é muito mais fácil confiar num sociopata homicida do que numa pessoa racional e aberta a outras culturas.
Eventualmente ele se torna um dos na'vi e se apaixona por Neytiri, acabando entre a pressão do poderio industrial dos humanos e o seu lado 'flower child' recém descoberto. Nesse momento, a história se torna praticamente Dances With Wolves (TATANKA!). Com a mesma estrutura básica, (homem da civilização é mandado pra interagir com civlização indígena/primitiva, se infiltra entre eles, é aceito e eventualmente se torna um deles ao ponto de defendê-los contra seus irmãos civilizados...) os elementos estão todos lá: narração em forma de diário do ponto de vista do protagonista, personagem forte feminino como guia para ele, várias lições e testes que forjam o espírito natural no personagem principal, conflito entre a vida regressa do protagonista e a paz de espírito encontrada na nova vida do mesmo, guerreiro fodão que antagoniza a princípio depois forja laços de amizade, chefe forte e corajoso, xamã sábio e respeitável... é quase um remake. Isso não quer dizer que a história é necessariamente ruim, entretanto. Só é meio que mais do mesmo.
Nos últimos quarenta minutos, James Cameron demonstra seu entusiasmo e amor pelas suas criações quando começa a destrui-las e pôr fogo no seu mundinho. A ação no final é frenética, e muito foda. Tudo, desde as naves aos ikrans (bichos voadores que parecem pteranodontes usados como montaria pelos na'vi), é muito bem renderizado e inserido nas cenas - e a direção de Cameron brilha nestes momentos. Mas, no fundo, não me senti muito convencido. Acho bastante improvável que mesmo o melhor arqueiro do mundo tenha muitas chances contra alguém portando uma metralhadora pesada que atira 20 mil balas por minuto. Sem contar que o poderio militar dos humanos é meio que excessivo, eles tem muitos recursos, tornando muito difícil a possibilidade de uma vitória dos na'vi. Pode ser que eu esteja sendo chato, então, admito que minha opinião neste caso é meio duvidosa. Portanto, resumidamente, as cenas de ação no final são boas e o combate, tanto o mano-a-mano quanto os de grande escala, é intenso, bem feito e interessante. Mas não me convenci.
O final é meio inverossímil (mas também, depois de quase três horas em Pandora com os Thundersmurfs, é meio tarde pra querer enredo e mensagens profundas) e otimista demais.
No final das contas, no entanto, eu gostei muito. Vale a pena. Todos os defeitos combinados não superam o apreço e a dedicação que o elenco, o diretor e todos da produção parecem ter dedicado ao filme - e o resultado final transparece isso. Por mais tacanho que o diálogo pareça às vezes, Cameron parece acreditar tanto nas suas criaturas e no seu mundo, que nos convence e comove. Os na'vi, por mais bizarros que sejam, tem uma personalidade e um charme únicos. A ação, por mais que ela exija uma suspensão de descrença absurda, é bem feita e bem pensada, além de ser muito mais do que as explosões cacofônicas e desordenadas do cinema dos últimos anos. Minhas expectativas, apesar de modestas, foram muito bem satisfeitas - e na medida do possível, Avatar é um bom filme, divertido e impressionante. Eu recomendo ver no cinema, se possível em 3D.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Filme de Dezembro que vai estar no Teu Cu

Amanhã, pré-estréia do Avatar. Vou assistir em 3D, não porque eu gosto, mas porque a porra do Cinemark só vai exibir a sessão assim. Apesar de supostamente o filme ter sido feito pra ser assistido assim, 3D me dá vontade de vomitar e 3 horas de filme... bom, não vai ser fácil. Veremos se nosso bom e velho James Cameron ainda é o mesmo, afinal, faz mais de dez anos que ele não dirige um filme de verdade. Isso, se você considera Titanic um filme de verdade.
Pra vocês, tapados, que não fazem nem idéia de quem é James Cameron, uma breve filmografia:

Piranha II: The Spawning ( 1981)- Sim, esse é o filme das piranhas voadoras. Basicamente, é a sequência do filme das piranhas que matam as pessoas, só que desta vez, elas voam. É tão ruim quanto se espera e é comum ver este filme em listas de piores filmes de horror de todos os tempos. De acordo com o próprio Cameron, esse é "o melhor filme de horror/comédia de peixes voadores assassinos de todos os tempos". Em resumo, é uma bela BOSTA. Divertido, mesmo assim.

The Terminator (1984) e The Terminator 2: Judgement Day (1991) - A não ser que você seja um merda que tenha vivido em uma caverna nos últimos 25 anos, você não só já assistiu estes filmes como sabe de cor certas falas. Os filmes sobre o cyborg assassino do futuro que volta no tempo pra matar a mãe do líder de uma revolução humana em um mundo dominado pelas máquinas e depois volta pra matar o próprio enquanto ele ainda é um adolescente pentelho influenciaram toda uma geração de pré-adolescentes do mundo, assim como perpretaram sobre o mundo a carreira de Arnold Schwarzenegger. Tirando de lado os absurdos paradoxos temporais e o diálogo imbecil da sequência, são dois filmes que eu gosto e considero os dois bons filmes de ação. E não, ele não dirigiu nenhum dos dois outros filmes, nem o lixo-fraco Rise of the Machines e o mediano Salvation - ele produziu, o que é quase pior pro filho da puta.

Aliens (1986) - Este é um dos meus filmes de Sci-Fi preferidos. É a sequência do também ótimo Alien de Ridley Scott, de 1979. Ele mostra a tenente Ellen Ripley enfrentando a maldita raça xenomórfica novamente, só que desta vez, são vários aliens. Ele enfrentou diversos problemas com o elenco, principalmente por estes não confiarem muito na habilidade dele como diretor em comparação com Scott, tanto que James Remar, que interpretaria o cabo Hicks, foi substituído pelo Michael Biehn - o substituído é o cara que muitos conhecem como o Lord Raiden do Mortal Kombat: Annihilation. Parabéns, Remar, ótima escolha de carreira, seu idiota. Mesmo assim, o filme é bom, melhora e muito o valor de produção do primeiro e foi indicado a vários oscars e ganhou dois.

The Abyss (1989) - Este é o filme que eu lembrava pela cena do caralho de água que imitava a cara da Mary Elizabeth Mastrantonio, da cena em que o Ed Harris tenta de todo jeito ressucitar ela depois que ele propositalmente tentar salvar a vida dela sugerindo que ela se afogue e acaba descendo a porrada nela - nada como uns sopapos pra acabar com a insistente rebeldia feminina - e pelos esquisitos alienígenas-arraias. Foi um dos filmes mais caros de sua época, com sets debaixo d'água e tudo. É um filme interessante, exceto pelo final, que acaba por ser muito otimista e lembrar demais o final do Close Encounters of The Third Kind - além de ser um dos inúmeros filmes de ficção científica da época a evocar insistentemente o tema da guerra fria. Aparentemente, a geração dos nossos pais tava tão preocupada com morrer tostado numa guerra nuclear que esqueceram de filtrar a porra da fumaça das fábricas - obrigado, anos 80.

True Lies (1994) - Um remake da comédia francesa de 1991 La Totale!, é uma comédia/ação sobre um agente secreto, lidando com sua vida dupla como um homem casado vendedor de computadores e máquina assassina do governo. Com o clássico enredo de um terrorista árabe querendo explodir americanos e uma comédia pastelão típica dos franceses que Hollywood insiste em tentar emular, é um filme de ação pipoca passável, talvez exceto pela atuação interessante de Jamie Lee Curtis e pelas gostosas Eliza Dushku (que quase consegue ser fodida por um avião a jato) e Tia Carrere. Como alguém se convence pelo Schwarzenegger, com o físico monstruoso, como vendedor de computadores está além da minha compreensão, mas, enfim. Foda-se.


Titanic (1997) - Pra quem não esteve vivendo embaixo de uma pedra na última década ou ainda estava nos testículos do papai ao longo dos anos 90, este não precisa nem explicar. O filme ganhou no mundo todo mais de $2.2 bilhões de dólares no total  - todo e qualquer filha da puta que tinha algum acesso à TV ou cinema assistiu o filme na época. Impressionante pra um filme sobre uma história de amor babaca em um navio de luxo que afunda, com um ator e uma atriz ambos bons demais para seus papéis. Com efeitos impressionantes pra época e um recorde de oscars empatado com Ben Hur e Lord Of The Rings: The Return Of The King, Titanic é um marco da década de 90, na minha opinião. Não é um dos meus filmes preferidos, mas tenho certeza de pseudo intelectuais e nerds de todo o mundo vão dizer que foi o 'melhor filme de todos os tempos' no futuro do século XXI. Como os bostas idiotas que são e sempre serão.

Ao longo dos anos 90 e 2000, Cameron quase escreveu o roteiro e dirigiu um filme do homem aranha, dirigiu vários documentários e ficou esperando que nem um idiota pra que a tecnologia 'fosse avançada o suficiente' pra que Avatar fosse lançado.
Pessoalmente, minhas espectativas são medianas. Os alienígenas azuis não me convencem, com seu visualzinho Thundercats/Smurfs - carinhosamente conhecidos na internet como Thundersmurfs - mas o visual das paisagens, como visto no trailer, muito me agrada, se distanciando dos terrenos feiosos costumeiros dos filmes de ultimamente - como por exemplo os de Robert Zemeckis. O enredo me soa muito 'documental' - particularmente o início - e tendo em vista que o cara passou dez anos fazendo documentário, não me surpreenderia se metade da porra toda fosse uma versão Star Wars de The Lost Tomb Of Jesus. No entanto, as cenas de ação do trailer me parecem promissoras e Cameron sempre soube fazer ação de qualidade e inovadora. Depois das merdas que Michael Bay e outros fizeram nos últimos anos, seria bom ver um diretor que sabe explodir as coisas pra variar. De qualquer maneira, aguardem. Quando eu finalmente assistir o filme poderei dizer se Avatar é o que esperamos, se é quase ou se é bosta nenhuma.

Fontes:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Aconteceu comigo..

Tá ai um problema ke todo mundo tem. As malditas formigas invadem sua cozinha, entram no açucareiro, caem nas bebidas e se apossam da comida dos seus animais. E vc tenta acabar com elas, bota veneno, água quente no formigueiro, mas não adianta. Não demora muito, elas voltam. A verdade, meu amigo, é que esses pequenos seres são dotados de uma inteligência inimaginável. Elas te usam, tiram sarro da tua cara e ainda mijam na tua comida.
Como alerta para todos, vou descrever aqui minha terrível experiência com formigas, na tentativa de expulsá-las da minha casa, e como elas mostraram suas mentes crimonosas e criativas, superando todos os obstáculos até a comida.

Dia 1
Notei que as formigas vinham aos montes e invadiam o pote de comida dos cães, fazendo festa no meio dos grãos de ração.

Solução encontrada: Botei os potes e o saco de ração em cima de uma mesa e só os tirava de lá pra dar comida pros cães, colocando no lugar logo depois. Mergulhei os 4 pés da mesa em baldes cheios de água.
As formigas subiam desesperadamente pelo baldes, na tentativa de alcançar a comida, caindo na água e morrendo afogadas.

Dia 2
Fiquei olhando as tentativas frustradas das formigas de subir nos pés da mesa pra chegar no topo. Por um momento, pude jurar que vi uma formiga me fazer gestos obscenos, um pouco antes de atravessar o balde a nado e começar a subir o pé da mesa. Maldita..

Solução encontrada: Passei mel nos 4 pés da mesa. Todas as formigas, q ja haviam aprendido a nadar, ficaram grudadas.

Dia 3
As formigas estavam evoluindo. As da frente iam se atirando no mel, ficando grudadas, formando assim um caminho para outra formiga passar e se grudar no mel, e assim sucessivamente, até completarem uma calçada de formigas, tornando possivel que outras formigas passem por cima das que estavam grudadas.

Solução encontrada: Liguei uma máquina de lavar calçadas de alta pressão e destrocei as formigas com jatos violentos de água. Naquela noite comprei um tamanduá para vigiar a mesa.

Dia 4
Eu estava feliz pela vitória, pois agora q tinha um tamanduá as formigas desapareceriam. Porém, nao encontrava meu tamanduá em lugar algum. Foi então que encontrei um bilhete perto da porta, junto com uma foto mal tirada do coitado preso dentro de uma caixa, e compreendi tudo. As formigas corromperam os cães, e estes prenderam o tamanduá e o mandaram para a Califórnia, enquanto as formigas fizeram o bilhete explicando que ''o tamanduá foi embora pq nao se sentia bem ali''. Foram boazinhas, até. Tenho que admitir..

Solução encontrada: Joguei um pouco de doce com maconha no chao. Assim as formigas comeriam e ficariam em marcha lenta, pelo menos por tempo suficiente para eu pensar em uma solução melhor.

Dia 5
A maconha literalmente deu asas a imaginação das formigas. Estavam no teto, as demônias, cada uma com um pedacinho de alface. Nao tinha entendido o pq, até que, novamente, jurei ter visto a maldita formiga mal educada me fazendo gestos obscenos, enquanto se preparava para...pular! As malditas pularam do teto usando pedaços de alface como paraquedas, em seguida aterrisaram na mesa.

Solução encontrada: Fumei uma erva com as formigas, fiz amizade com elas e fiquei de boa. Espero que elas me poupem qdo dominarem o mundo e adestrarem os humanos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Presença feminina no Teu cu

Fui convidada faz tempo pra postar aqui, mas a verdade é que eu tenho preguiça. Mas tudo bem, me convenci (fui convencida) de que o teu cu lazarento precisava de uma presença feminina.

Porém, nao esperem de mim textos como ''Novos cremes para tirar imperfeiçoes da pele '' ou '' Tendências de verão 2010''.
Outra coisa: acentos. Só ponho acentos em algumas palavras, mas isso não quer dizer que eu seja analfabeta, e sim, preguiçosa.

E também nao me chamem de preguiçosa. auehaueahuehauehauehaeua

Ah, também gosto que comentem nas minhas postagens..

Beijokas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A vida é um vácuo, a humanidade é um erro

Meu nome é Paulo e eu sou o mais novo membro do absurdo cibernético que é este blog. Antes de mais nada, devo dizer que sou grosseiro, arrogante, misógino e absurdamente convencido da minha superioridade sobre o restante da humanidade. Tudo que eu disser aqui está certo e se você discorda, obviamente é porque você está errado.
Escreverei aqui dicas e críticas de filme, música, livros e qualquer outra coisa que me ocorra e eu espero sinceramente que se você discorda do que eu tenho a dizer, esteja absolutamente preparado para a tempestade de merda que vai cair sobre você. Eu fumo e odeio quem odeia cigarro. Bebo e não gosto de quem não bebe. Se começo uma coisa, só termino se valer a pena e dou socos na laringe de quem me diz pra terminar o que eu não quero. Só recebo ordens de mim mesmo e da minha patroa e dou pontapés no cu de quem tenta mudar isso. Odeio feminismo e mulheres moderninhas e as minhas críticas são tão sólidas logicamente, que são como chutes no útero do cadáver zumbi radioativo de Marie Curie.
Isso aí. Comigo, toda violência é gratuita. Vocês podem me agradecer depois.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O PREÇO DA LIBERDADE

Ela me disse:

Que eu sou um espírito livre.
Uma pintura abstrata
Num velho caderno de desenho
Uma criança brincando com fogo
O primeiro feixe pro fim da escuridão
Que meus olhos verão de quase toda beleza
Que minha alma conhecerá diversas sensações
Só o amor, esse não, esse não foi feito para mim.
Que eu me deixarei ser preso, serei seu refém.
Serei seu servo fiel, seu companheiro confesso.
Mas quando a hora de voar chegar nada mais importa
Judas entregará teu Cristo em troca de liberdade
Vai se desgarrar. A busca pela liberdade é solitária.
E quando longe estiver não mais verá nada nas tuas costas.
Não se lembrará dos seus amigos e nem da sua família.
Não terá mais lembranças de mim, esquecerás do meu rosto,
Enquanto ainda terei todos os meus recortes sobre você.
Por isso jamais seremos um, por isso jamais terá nenhum.
Qual o preço da sua alma? Onde guarda seu coração?
Comigo não está... Vá o seu futuro buscar....

Eu fiquei mudo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O Universo em Expansão

O universo se expande
Pelas pontas dos meus dedos.
Um sopro de vida,
Uma tragada de morte.
Foi o começo da minha criação,
Minha doce ilusão de aptidão,
E eu sei que em seu desejo de extensão
Eu atraio o medo e a escuridão.
Deus, eu imploro seu perdão.
Eu já não consigo mais controlar
O universo em expansão.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Palhaço Franciscano

Quando calo a minha mente
Sereno também meu coração
Assumo os meus pecados
Mas eu não me rendo.
Eu não dobro os joelhos
E vencido hoje eu não estou.
Ela acha que é sobre ela,
Se engana quando lê meus rabiscos
Desenhando seu coração carcomido.
A verdade é que ela não sabe
Eu fiz do meu mundo meu umbigo
E com frieza julguei meus fantasmas
Hoje eu olhei a minha alma enjaulada
Dançando na ponta dos pés pelo mundo
Se fez prisioneira para que eu soubesse
Que estaria comigo enquanto quisesse.
Liberdade pra mim era lutar...
Mas talvez seja só conhecer a hora certa de voar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Era pra ser um poema apaixonado.

Sou o monstro nas suas cobertas
E hoje vou te ensinar algo que dá medo
O lado negro que povoa nossa alma
E nós não temos nada de bom.
Provar que essa sua auréola é de brinquedo
E que esse sorriso é pura malicia.
Eu sei que você gosta das Travessuras
Prove o gosto do veneno na boca
O calor do pecado entre suas pernas
Hoje não minta pra mim
Não precisa fingir
Porque hoje é Halloween.
E eu vou comer seu coração.

sábado, 12 de setembro de 2009

A Cantiga do Zombeteiro

Revelo o elo e revelar-se-á.
Revela-lo ei-lo.
Bonito e constante
Apaixonados brilhantes
Os Confidentes confinados em
Extremos agrados por dentre beijos roubados
Lembro o tempo
Quando foi uma vez
Luz luz luz a milhares de anos
Isto sabia-o do sábio do mudo-mundo-nu.
O Diabo sobe no tablado
O Frio relata o Vazio
O Vazio não contém por contar
Exaltados os lados exigem-se
Apagaram a vela
Traíram Hera
E chega pra sentar
O Sr. Passado alguma alma vem rasgar
Último suspiro filho de Deus
Ele agora é seu.
(...)
Reverter-se-á em revoltas
Quimera interior
Queimados pelos passados.
Pelos, cabelos, indício de vício.
Coração que era Dionísio
hoje é putrefato, fato.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Contexto

Contexto... Contexto... Contexto... Com o texto... destaca texto?
Se. você. falar. lobo. Lobo. Lobo. Logo. Ele. vir.a. bolo.B-O-L-0...
Fa.la. sem. Com.tex.to. e per.de. o s.e.nt.id.o
“Dá noticias perdidas”... & Palavras perdidas. SE PERDEM.
Se perdem -and go away- até chegar num ouvi,do.
[s]Era uma vez[/s] Um ouvido que ESCUTA o que quer
Lobo lobo lobo bolo bolo bolo bolo
S.e. m.e. a.r.r.a.n.c.a.r. m.e.t.a.d.e. d.a.s. .m.i.n.h.a.s. .pa.l.a.v.r.a.s.
[E²] me perder “EL” sentido
Eu te faço perder os dentes.
E que isso fique bem claro.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Vejo o mundo através do espelho

Vejo o mundo através do espelho
Sou canhoto
Meu violão toca com as cordas invertidas
A música que sai dele dói os ouvidos das pessoas
Ahh, as pessoas...
Elas são tortas, elas são chatas.
Sou um idiota, meu espelho convexo as deforma.
Ficam mais reais, mais interessantes, verdadeiras.
Olhando o mundo correr através do relógio.Mas esse relógio...
Ele também não me completa.
Seus ponteiros marcam a vida acabando.
Mas eu, sempre deslocado,
Vejo cada minuto me dando mais vida
Pela experiência fico mais vivo.
Olhando o mundo através do espelho
Eu vejo tudo de outra forma,
Eu vejo tudo longe da estética,
Mas não, eu te garanto, não tenho uma visão incompreendida.
Sempre que se olha no espelho, você sabe como é o mundo torto.
Seu rosto lavado, sua visão única do que você é. Diz que sabe.
Meu mundo através do espelho,
Minha visão calada da minha própria visão.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

E.G.O. - parte 1

Começou escrevendo sobre como decapitar seus colegas, depois pensou em cavar um buraco tão fundo que poderia enterrar a professora sem que ninguém notasse. Resolveu amassar o papel e jogar no lixo, eles não mereciam esse tipo de coisa... Ela queria fazer pior, queria que eles sentissem dor, queria que eles sentissem a mesma dor que ela sentiu quando fora humilhada na frente do menino que gostava.
Folha em branco. Resolveu agora desenhar, desenhou-se com uma faca ao lado de várias pessoas várias pessoas. Carregava nos traços pra fazer cortes profundos e doloridos, fazia cortes em pescoços, virilhas e nos vãos entre os dedos, na sua cabeça isso parecia deliciosamente doloroso. Jogou fora.
Folha em branco. Começou a escrever uma carta de despedida, na carta ela culpava por terem lido suas cartinhas de amor, escrevia o quanto odiou ficar trancada no quartinho escuro e úmido com o zelador bêbado enquanto todos iam pra educação física. Admitiu que sentiu raiva de si mesma por ter contado na frente de todo mundo que ainda não sabia amarrar os sapatos.
A carta manchou com as pequenas lágrimas que pingavam aos montes de seu rosto, enxugou um pouco, parou e deu uma forte respirada e jogou mais uma folha fora. Não era ela que iria partir, desistir de si por causa dos outros era bobagem, aquilo estava errado, ela era quem merecia viver, ela e não os outros.
Ela se sentia sozinha e abandonada, a mãe não estivera presente nos últimos três anos e ela se culpava ingenuamente por isso. O pai era homem de negócios, sempre de terno e celular, almoçava em casa e perguntava das notas, se elas estivessem boas ele nem continuava a conversar. Fazia um tempo tinha começado a sair com a secretária, que era vinte e cinco anos mais nova que o pai e tinha um cheiro estranho de estrume de cavalo.
Incluiu o pai na lista.
Abaixou a cabeça e dessa vez lembrou-se dos cochichos e risadinhas que ouviu no banheiro feminino por causa de seus óculos novos. Os comentários vinham das garotas mais velhas Malditas popularezinhas.
Perguntou-se se preferia estar sozinha ou se queria estar rodeada de amigos igual os personagens daquela novelinha que passava a tarde na tevê... Aliás, será que aquelas pessoas eram amigos de verdade ou eram pagos pra fingir se darem umas com as outras? Ela achava impossível amigos que tivessem tantas aventuras juntos, que fossem tão unidos e dessem tantas festas animadas, se existiam tantas pessoas legais no mundo porque ela não conhecia nenhuma?
Fechou os punhos e bateu-os contra a cabeça, entre lágrimas e soluços de repente teve uma ideia que faria com que sua vingança fosse definitiva, faria com que ninguém mais duvidasse do seu potencial, da sua força de vontade, pois fazendo aquilo ela seria para sempre respeitada.
Seu coração ficou sereno, e seu rosto finalmente demonstrava um sorriso, aquele sorriso de alivio e loucura como de quem acabou de escapar ileso de um acidente de carro. Naquela noite ela dormiu profundamente.
Era ainda muito cedo, mas já estava acordada. Desceu as escadas na ponta dos pés e foi até a cozinha, abriu uma gaveta e achou o objeto que tanto desejou no seu ultimo sonho, uma tesoura para trinchar aves.
Subiu as escadas tranquilamente, quase tinha vontade de cantar, mas segurou o fôlego até chegar à porta do quarto. Abriu-a sem fazer barulho. Observou aquele quarto com paredes pintadas de um azul com rodapé branco que lembrava o céu em uma tarde de outono. Seu pai estava na cama, enrolado nas cobertas como uma criancinha recém-nascida enrolada em uma manta. O pai estava imóvel, até parecia uma estátua de cera, por um tempo achou que talvez não fosse conseguir, mas tinha que ser feito, caso não fizesse jamais se perdoaria por ter saído perdedora mais uma vez.
O negócio era não pensar muito, relaxar, e fazer, se fizesse isso agora os próximos passos seriam muito mais fáceis.
Fechou os olhos e cravou a tesoura no coração do pai, justo no coração, a parte mais ferida em seu corpo. O pai deu um pulo, não se sabe se de vida ou de espasmo, não se sabe por que antes que ele pudesse demonstrar outra reação ela ergueu a tesoura aberta e rasgou sua garganta com todo o sentimento de alguém que foi negligenciada uma vida inteira pela família. O sangue espirrava para todo lado, inclusive em seu rosto, que agora demonstrava uma expressão diabolicamente satisfeita.
Saiu correndo do quarto, sentou no corredor, baixou a cabeça e como quase não sabendo o que pensar deu uma alta gargalhada, lá estava ela, finalmente se vingando do mundo que o fizera refém, esse definitivamente era seu grito de liberdade.
Foi ao banheiro e se olhou no espelho, aquele sangue em seu rosto parecia maquiagem, era como a camuflagem que os soldados usavam na guerra, sob aquela pintura ela era imbatível, intocável, ninguém poderia feri-la.


(continua...)

terça-feira, 30 de junho de 2009

Crônicas do Zombeteiro: O Amor de Inóspito

Inóspito dos Anjos tinha um Amor, era um Amor já antigo mas que ele vinha cultivando por vários anos, mas nos últimos tempos Inóspito andava distraído, descuidado e seu já velho Amor começou a apresentar pequenas rachaduras, pequenas rachaduras que se tornaram cada vez maiores e mais visíveis.
Um dia Inóspito resolveu colar os pedaços quebradiços, mas quando tocou no Amor ele se esfacelou por completo.
Desde aquele dia Inóspito nunca mais foi o mesmo, sentia-se sozinho, incomodado e um tanto mais leve talvez, já que não tinha mais o trabalho de cuidar do seu velho Amor. Seus amigos já não agüentavam mais vê-lo naquele estado, foi quando sua amiga, Eureka Júbilo, deu-lhe uma grande ideia:
- Larga mão de ficar assim Inóspito, olhe a sua volta, não é tão complicado encontrar outro amor.
- Mas um Amor como aquele? Aquele era especial, era só meu, eu cuidei dele mais do que ninguém e sempre estávamos juntos, eu e meu amor... Você lembra, não lembra?
- Lembro vocês eram tão apegados que iluminavam o lugar onde estivessem, mas agora ele se foi, você tem que aceitar... Já pensou em comprar outro?
- Mas onde eu posso comprar um Amor? Você só fala isso para me aborrecer ainda mais.
- Não falo não, a prova é o camelô que trabalha no centro, dizem ser um grande vendedor de Sonhos, Propício dos Prazeres é seu nome. Vai que ele te vende um Amor? Não custa perguntar.
E lá se foi Inóspito procurar por seu novo amor, ao chegar ao centro da cidade logo se via o camelô com sua tenda aberta oferecendo seus produtos:
- E ai meu amigo, vejo em seus olhos que procura algo grande, vai querer levar a Riqueza? É um preço caro, mas vale o quanto se paga, podemos negociar baratinho se você estiver disposto a dar o seu Caráter no lugar, que tal?
- Não, não é isso que eu procuro, procuro algo especial, um tanto diferente, mas acho que talvez o senhor não possa me dar... Procuro por um Amor.
- Procura um Amor? Olhe meu amigo, sou um vendedor de sonhos, o melhor da região, vendo todos os tipos de sonho... Inclusive o Amor. Mas não são todos que se interessam em comprar o Amor, a maioria quer a Amizade ou a Paixão, são muito mais fáceis de cuidar.
- Eu quero o Amor, mesmo. É o que me falta.
- Ótimo, mas já te dou duas advertências, se me comprar o Amor só posso vendê-lo se você levar de brinde o Ciúme e o Carinho, porque de outra forma o Amor não duraria muito tempo e logo desapareceria. Já a segunda é que este Amor não tem prazo de validade, mas também não tem garantia, não pode comprar Amor e querer trocá-lo por outra coisa.
- Olha moço, eu já tive um e sei como é, a única coisa que preciso é que o senhor me venda logo e acabe com essa minha agonia...
- Esses jovens de hoje, sempre tão apressados em conseguir as coisas, querem tudo e não importa as conseqüências... Não admiro que tenha perdido seu Amor com essa impaciência... - baixou a cabeça e suspirou - Mas está bem, leve seu Amor aqui nessa caixinha, mas não abra de imediato, ouviu bem? O Amor é sempre melhor quando você já perdeu aquela ansiedade de conhecê-lo.
- E quanto é?
- Ora, faça seu preço... Quanto vale o Amor para você?
- Se me incita a barganhar, mas é claro que irei... Tome aqui seus dois contos e ficamos certos.
Inóspito deu um sorriso de orelha a orelha, finalmente tinha achado seu novo Amor, mal conseguia acreditar ele que fora tão fácil de conseguir.
Correu para casa e ao chegar logo pôs seu Amor em cima da mesa e sentou-se numa cadeira para decidir qual seria a melhor hora para abri-lo. Esperou e esperou, observou a caixinha em formato de coração para enfim decidir que não agüentava mais esperar e finalmente abriu a caixa...
Inóspito olhou para o seu Amor, mas não era como o anterior, era mais áspero e pontiagudo do que o outro. Pensava naquele Amor e se sentia enganado “maldito vendedor, na certa não me quis fazer um preço certo, pois sabia que viera estragado... Esse Amor nada tem em comum com o outro”.
Sentindo-se passado para trás Inóspito logo perdeu o interesse por esse novo Amor e quando começou a dar sinais de desgaste, num ato de raiva atirou seu Amor na parede e com o impacto aquele frágil e pequeno Amor rachou-se furiosamente. Assustado, Inóspito percebeu o que acabara de fazer, havia quebrado mais um Amor, e esse não durara quase nada.
Inóspito, que agora se culpava por seu fracasso, foi novamente ao vendedor com os cacos dos seus dois Amores e por um preço muito alto ele conseguiu comprar a Solidão, que com aquela cor pálida e aquele ar de morta, era dura como ferro e não importasse quanto ele a maltratasse ou a odiasse ela jamais quebraria.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um porre para (não) comemorar a vida.

banheiro imundo da porra
fui me segurando pelas paredes encardidas
o chão cada vez mais próximo do meu nariz
puxo o fôlego e me ajoelho em frente a privada
mas que merda, que merda de vida.
os olhos cada vez mais pesados,
os ouvidos ainda zunindo por causa da música
muito favorável pra um sono profundo
cada vez mais distante de mim...
encosto a cabeça na parede
e foda-se esse cheiro de urina na parede
acendo um cigarro e penso mais umas vezes no que eu to fazendo
penso, penso e não chego a conclusão nenhuma.
as cinzas caem na minha calça e eu quase sinto elas queimarem a minha perna.
alguém entra e ri da minha cara, tira uma foto pra depois
sinto tudo começar a rodar e tento puxar o fôlego pra fingir que adiantaria alguma coisa
finjo sanidade, finjo e continuo fingindo
desmaio
(...)
“vergonhoso”, “deplorável”
estou andando, mas não são minhas pernas
acho que quebrei o pescoço, muito pesado pra levantar
vejo as estrelas, dou risada e antes que saiba o motivo da gargalhada já dormi de novo.
com um vento gelado acordo e sinto que cai novamente
alguém quer respostas me dando bofetadas
eu só sei rir como se estivessem me fazendo cócegas
sinto o corpo leve como se fosse flutuar.
se o vento batesse muito forte penso que levantaria voo.
então eu levanto, minhas pernas estão fortes e leves,
ai eu corro, saio voando...
sou um anjo, acho que morri...
vejo as estrelas piscando e passando aos pares por mim,
aceno e elas retribuem cantando.
mas nesse universo particular alguma coisa me prende
me segura com força e me puxa pro chão
acordo com um pulo
abro os olhos e estou de volta na cama.
já é outro dia
outro qualquer dia detestável.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Novo Habitante do Céu

J.C. entra correndo e gritando na portaria:
- Pedrão! Pedrão! Fecha as portas e esconde a chave! Não deixa esse maluco entrar aqui não, hein?
- Como assim moleque? Do que é que você está falando? – Pedro, que estava distraído assistindo o jogo do Brasil e África do Sul, responde com voz impaciente.
- Aquele maluco do Michael Jackson tá chegando ai e se você deixar ele entrar vai ser um Deus nos acuda!
- Credo, então essa história é séria mesmo? Achei que era só invenção tipo aquela vez do Elvis, lembra quanta gente ficou esperando aqui na portaria pra ver se encontrava com o cara? Se soubessem que ele só apareceu aqui 10 anos depois...
Nesse momento abrem-se as portas do céu, e após apontar um pé para porta, aquela figura trajando um collant preto cravejado de diamantes, e uma capa vermelha digna de um rei vira-se e vai até o balcão num passo de “Moonwalker” e começa a falar com aquele sotaque de gringo gripado:
- Heeeelo guys! Não acredito que finalmente eu chegar, to exaustízimo, eu até hoje só gostar de ouvir aquela histórria de “segunda estrela a direita e seguir reto até o amanhecer” só porque nunca tive que fazer esse trajeto a pé... Jésuis – J.C. já treme todo – que canseira...
Pedro e J.C. ainda estavam extasiados com a chegada do homem, J.C. dá uma cotovelada em Pedro que puxa o ar profundamente, abre um sorriso meio amarelo e diz:
- Ceeerto, a senhora gostaria de se hospedar aqui, então?
- Ohh yes! Sure! Aqui é tão lindo, tão harmonioso, cheia de vida e ainda tem aqueles anjinhas tão cuti-cuti.
- Errr... E temos um ótimo exercito contra quem sai da linha ou se excede demais.
- hihihi, quanto nervosismo, achei que no Brasil vocês fossem todos mais liberais, adorei aquela visita à Bahia, mas aqui vocês são uns chatos... acho melhor fazermos logo esse cadastro, right?
Pedro meio desconfiado liga o computador e começa a digitar...
- Profissão?
- Cantor.
- Qual a sua maior contribuição pra humanidade?
- Sou a única pessoa que conseguiu nascer homem, pobre e negro e morrer rico, branco e praticamente uma mulher, sou um exemplo.
- éé... Faz sentido...
- Cor dos cabelos e dos olhos?
- Pretos.
- Essa não é piada, mas... Cor da pele?
- Sou um pouco moreno, mas por causa dessa maquiagem fico branco-leite.
- Opção sexual?
- Tem ai um “hetero com leves escapadas”?
- Isso não me cheira nada bem...
- Foi alguma indireta quanto ao meu nariz?
- Não, não, imagine só senhora, digo, senhor... Estava aqui pensando que com todas essas descrições o senhor deve ser facilmente confundido com o Marilyn Manson na hora de efetivar cadastros, não?
- Admito que isso já me aconteceu algumas vezes, mas eu duvido que o Manson iria querer se hospedar num hotel tão cheio de moleques quanto esse. Ele não gosta muito de crianças, by the way... What’s your name, jovenzinho? – dá um aceno e um sorriso pra J.C.
- E-e-eu... Sou Je-je... Jenésio! Isso! Esse é o meu nome.
- Meu Deus do céu! – interrompe Pedro – Estamos lotados! Completamente lotados! Não há mais nenhuma vaga nos próximos 300 mil anos, a Coréia do Norte acabou de atacar os Estados Unidos e fez milhares de feridos, acabei de receber por e-mail a imagem de uma porção de corpos todos deformados pelos ataques...
- Deformado? Olha o abuso, man! Não queira que eu perca a minha paciência com você, right?
- Não é isso seu “Maíque Diekzo” é que nós vamos ter que abrigar todos eles com urgência, é prioridade da casa, e infelizmente o senhor não poderá ficar aqui...
J.C. não perdeu tempo e foi logo dizendo:
- Bom, eu conheço um lugar bem tranquilo e é aqui pertinho... Só você descer a rua, - virar a esquerda e entrar no quinto prédio depois do sinaleiro, não têm como errar.
- Oh My God! Se não tem alternativa, o negócio é eu ficar com esse que você me falou mesmo... Muito gentil da sua parte garotinho, temos que conversar mais vezes, já que você sabe onde eu vou morar não esqueça de ir lá me visitar, ok? Hihihi, bye-bye!
Mal sai aquela figura de roupa extravagante pela porta e Pedro já se volta para J.C.:
- Seu moleque safado... Acabou de mandar ele pro Quinto dos Infernos...
- E se você contar isso pra alguém eu conto pro teu Patrão que você mentiu que o céu estava cheio...
- Ainda bem que você não contou que é fã dos filmes do Macaulay Culkin, né? haha
- Cala essa boca Pedro... Cala essa boca...


ps.: O post abaixo nada tem a ver com a morte do Michael, postar sobre pedófilos e ver o homem morrendo foi pura coincidência que até me assustou. hehe

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cotidiano

A cozinha ficava ligada com a sala, por isso a mãe deixava a criança de 5 anos na frente da tv enquanto fazia o almoço, era um olho no feijão e outro no moleque.
A mãe fazia o almoço quando escuta o menino cantarolando enquanto brincava com o seu boneco do super-homem:

"José-zé, José-zé;
Queria me fazer um cafuné, né?
Queria me fazer um cafuné, né?
José-zé, José-zé;
Foi preso molestando crianças-ças."



verídico.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O Sistema

Eu acredito no Sistema
Acredito no politico honesto
Acredito no poder da televisão
Quero poder comer hamburguer direto
e usar um tênis de trezentão

Acredito no Sistema
Mesmo que eu veja
O cidadão inconformado
Tratado como gado
Que quando desempregado
É visto como o ladrão malvado
Enquanto o Dr.Corrupto é sempre respeitado

Acredito no Sistema
E pra acabar com a pobreza,
Com a guerra e a corrupção
Só nos falta a conscientização

Acredito no Sistema
No poder da votação,
No direito do cidadadão.
E acredito que a única revolução
Deveria ser a da informação.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Só para ler - Blecaute (Marcelo Rubens Paiva)



As vezes um charuto é só um charuto, as vezes as coisas acontecem e você conseguindo uma explicação ou não elas continuarão acontecendo.
Marcelo Rubens Paiva não dá nenhuma lição para toda a vida, não te ensina a ficar rico e não faz analise do seu subconsciente, mas te faz ficar preso por horas imaginando a sua vida como seria se...
"Dois amigos e uma amiga ficam presos numa caverna e, quando saem de lá, todas as pessoas estão duras. São Paulo é só deles, e eles podem fazer o que quiserem. Rindu, o protagonista, não sabe o que fazer. E você, o que faria?"

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Uma Viagem de Ácido pra Colorir!




Fiz hoje enquanto matava trabalho e comia paçoca.

Antes que estrague

Ele acordou antes das sete da manhã, se espreguiçou na cama, olhou para a esposa e sorriu, abraçou-a enquanto dormia, deu-lhe um beijo na testa e saiu da cama.
Vestiu sua camisa amarela e seu jeans batido, não era sua roupa mais nova, mas sem dúvida era a que ele mais gostava.
Desceu as escadas e parou em frente à cômoda, olhou para todas aquelas fotos em família, que eram várias, tinha algumas fotos com seus pais, que fazia muito tinham partido dessa vida, fotos dos aniversários de seus três filhos, hoje o mais velho já estava na casa dos 50 e a mais nova estava no auge de seus 30 anos, um pai não poderia se orgulhar mais da família que tinha.
Era conhecido por ser um senhor simpático, as pessoas daquela pequena cidade gostavam muito dele, por isso quando saiu de casa e encontrou o carteiro no caminho, cumprimentou-o com um tapinha nas costas e foi recebido com um largo sorriso e um aceno. Continuou a caminhar e cumprimentou mais alguns amigos que estavam abrindo as lojinhas da cidade, parou em frente à frutaria e perguntou se poderia pegar uma maçã, escolheu a mais vermelha e deu uma bela bocada, parecia que nunca tinha comido uma maçã tão gostosa em toda a vida.
Continuando sua caminhada ele logo avistou aquela montanha, a tal montanha que durante a sua infância foi motivo de medo, graças às conversas dos mais velhos, mas que mais tarde tornou-se motivo de aventuras durante sua mocidade. Era para lá que ele iria, ele tinha que fazer aquilo, tinha que escalar até o topo e ver por si mesmo.
Durante sua subida ele foi pensando nos seus 68 anos de vida, todos dentro daquela cidadezinha no interior do estado, lembrou dos amigos de infância, da primeira e da última namorada, do primeiro emprego, que mais tarde ele se deu conta que era muito parecido com o emprego atual, e ali consigo mesmo foi dando boas gargalhadas, tantos bons momentos...
Finalmente chegou ao topo, o vento gelado batia forte contra seu rosto, era uma gostosa sensação.
Enfim sós, ele e o topo, sentou-se numa pedra, bem na pontinha do morro, de lá ele via a cidade toda e imaginava como ela havia crescido nesses últimos anos, de um pequeno amontoado de casas até hoje, uma cidade que possuía até prédios. Fez uma lista mental de todas as pessoas que ele conseguia lembrar desde a infância.
Ergueu a cabeça, viu o lindo dia, aquele sol da primavera, respirou fundo mais uma vez, deu uma boa gargalhada e pulou...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Entrevistando Deus

Toca o interfone:
- Doutor, tem uma moça aqui querendo subir, disse que tem hora marcada com o senhor, é verdade a procedência?
- hiii, rapaz! Esqueci que a moça do jornal vinha hoje aqui pra entrevista. Pedrão, faz o seguinte, segura a moça ai na portaria até eu pentear os cabelos e dar uma escovada nos dentes.
Deus desliga o telefone as pressas, bate o pó dos móveis, pega o pente no bolso do paletó, penteia o cabelo, abre a gaveta, pega um drops de menta e abre a porta todo sorridente:- Olá minha doce jovem! Estava te esperando faz horas... hehe
- Olá... oww... nossa! – a moça suspira fundo e encara Deus.
- Hum? Que foi? Ahh, você deve estar se perguntando o que é isso na minha testa, certo? Não liga não, foi só uma aposta que eu perdi, mas daqui um mês vai ser como se nunca tivesse existido... hehe.
- Claro, Claro... – puxando o ar agora e respirando mais calma.
- Vamos, sente-se aqui - Deus arrasta duas poltronas de modo que elas fiquem uma de frente para outra - Então, quer beber algo? Não posso oferecer muita coisa, J.C. está naquela fase de pregar peças e transformou toda a água da caixa d’água em vinho... É a terceira vez esse mês, esses garotos...
- Não... Obrigada...
- Ora minha filha! Não fique acanhada! É só falar que a Madá já te traz alguma coisinha.
- Não é isso... é que, uau, é o Senhor mesmo? Desculpe a falta de profissionalismo, mas nossa... Uma entrevista com Deus não é a toda hora!
- hahaha... Não se incomode minha querida, você não é a primeira a ficar assim, já ouviu aquela história do Moisés gago depois de falar comigo? Simplesmente hilária! Nos tempos que eu costumava andar pelo Egito, fui falar com ele e de repente “puft!” a voz sumiu e ninguém mais entendia o que o homem queria dizer... hahaha. Mas vamos ao que interessa, pode prosseguir.
- Está bem, vamos começar pelo seu nome completo, certo?
- humm... Atualmente me Conhecem por Deus, mas sabe como esse povo gosta de por apelidos na gente, né?
- Já me chamaram de Pai, Javé, Senhor-de-sei-á-onde, Krishna... depende da época.
- Kri... o que?
- Krishna... com “S-H”, era assim que uns amigos da época da minha juventude me chamavam, sabe aquela época em que você é todo paz e amor?
- Ceeerto, o Senhor parece ser alguém sempre de bom humor, o que se deve esse sorriso estampado no rosto?
- Veja bem, meu trabalho é a minha satisfação, antigamente eu tinha algumas centenas de planetas pra criar e era muito cansativo, mas depois você começa a perceber que cuidar de um só dá muito mais certo e muito menos trabalho, hoje eu administro a Terra, e você não tem noção de como isso é divertido, acredita que esses dias eu fiz até chover sapos? A cara de susto das pessoas era simplesmente impagável... Demais!
- Ora só, vejo que isso deve tomar muito o seu tempo, então quer dizer que o Senhor fica nesse escritório o tempo todo?- Mas é claro que não! Imagine só, sempre que posso eu tiro umas férias e deixo algum estagiário pra cuidar das coisas...
- Quantas pessoas o Senhor tem trabalhando aqui no escritório atualmente?
- 11... eram 12 mas eu tive que demitir um deles esses dias, J.C. e ele andaram se estranhando e antes que desse briga tive que mandar ele embora...
- E a “Madá”?- Ahh, sem a Madalena eu não vivo, a mulher passa, cozinha, arruma os quartos, essa Madá merece o céu, isso sim.
- Por falar em céu, quais são as exigências pra conseguir entrar?
- Essas são muitas, sem dúvida alguma, mas é aquela coisa, repartição pública é tudo igual, só muda o endereço, sempre rola uma burocracia, mas no fim a gente acaba empurrando e vai passando todo mundo pra ver se alivia o processo.
- Nossa, se o Céu anda assim nem quero imaginar como é o inferno.
- Inferno? É uma zona completa! Mal administrado, gente arrogante metido a ditador mundial andando pra todo lado, gostoso é o cheiro de churrasquinho, às vezes bate aquele cheirinho perto da hora do almoço e já dá água na boca.
- O Senhor disse que o Inferno é Mal Administrado, foi uma critica direta ao Diabo?
- O Diabo? O Diabo é uma bicha! O cara não sabe perder, não ganhou no carteado e saiu todo revoltado dizendo que nunca mais voltava, que não precisava da gente e blá-blá-blá... Falar disso realmente me incomoda, dá pra passar pra próxima pergunta?
- Certo, vamos fazer um jogo rápido? Eu pergunto e o Senhor responde em uma palavra, pode ser?
- Claro, parece divertido!
- Vamos lá... Céu?
- Las Vegas.
- Inferno?
- A crise econômica e essa centena de pedidos de socorro.
- Arrependimento?- Não ter inventado aquele maldito Pikachu, já viu a grana que aquela franquia dá? Nossa... Imagine se tivesse sido eu... (suspiro)
- Dizimo?
- que é isso?
- Casamento entre homossexuais?- Essa é polêmica, hein?
- Imoral?- Imoral é o Zé do Caixão de sunga vermelha na praia.
- Reencarnação?- Se todo mundo reencarnasse eu teria muito menos trabalho, concorda?
- Filme?- Do Mel Gibson.
- Diabo? ops, tava na guia e eu esqueci de apagar...
- Ora essa! É muita ousadia, hein? Já não te falei que não gosto de tocar nesse assunto? Eu te recebo com todo o carinho na minha casa e é isso que você me apronta? Ingrata... Vou chamar o segurança...
- Não! Pelo amor de Deus, desculpe-me!
Deus aperta o interfone e aos berros:
- Golias! Venha tirar essa moça daqui!
Entra um brutamontes barbudo com um terno Armani, pega a jovem brutamente pela cintura e a leva aos berros para fora da sala debaixo do braço esquerdo...


Alguns dias depois uma irritada jornalista transforma sua matéria em um livro chamado “Antigo Testamento” contando como um Deus mal humorado trata o povo que discorda dele. A franquia deu tanto dinheiro quanto Pokémon e obteve diversas continuações... mas isso é uma outra história....

Moral da história: Sempre tome cuidado com dois tipos de pessoas, as mulheres e os jornalistas, você nunca sabe como vai ser a vingança.

Uma entrevista com Deus

segunda-feira, 9 de março de 2009

Homenagem do TCL às mulheres brasileiras!




- Sabe o que a gente tinha que fazer, cara?
- O que? – Arthur ficou de cara por ter seu assunto cortado ao meio, mas deixou o amigo falar.
- Uns vídeos! Chamar umas americanas aqui no apartamento, e fazer uns vídeos com elas, assim como os americanos fazem com as latinas!
Achando engraçadinha a idéia do amigo, Arthur deixando escapar um breve e simpatizante sorriso questionou.
- Como assim?
- Tipo estes vídeos que eles fazem com as latinas, ora... Pegar e falar pra elas assim “tire a blusa que eu te dou 3 reais!” – Victor fazendo gestos altamente extravagantes para retratar seu pensamento –, daí elas fazem um tipinho de cu doce, então a gente aumenta a oferta pra 10 reais. Elas pegam o dinheiro rapidinho e guardam no bolso da calça com um sorrisinho safado e, então, tiram a blusa!!
- hehe, mas pra que a gente faria isso, cara?
- Porra!! Além de ganhar dinheiro, publicando nesses sites tipo o youporn da vida, a gente vai ta retrucando pra esses americanos toda a humilhação que eles impõe às nossas mulheres!! Porra, cara... Eu fico com muita raiva toda vez que eu vejo o meu país diminuído por esses piazinhos de bosta dos EUA que nem sabem direito onde fica o Iraque.

___________________________________
Parabéns ae mulherada por este fabuloso dia de vcs! Sucesso!

sábado, 7 de março de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Redação Clássica do ENEM

"A diferença entre um leão e uma pomba é que a pomba voa e o leão não, mas como o leão ele é o rei ele mata a pomba afinal ele é um leão.

A mesma coisa acontece com o ser humano, só que ele não voa e nenhum outro ser humano voa a não ser de avião e esses que voa de avião são rico porque a passagem de avião é cara e pobre não tem dinheiro por isso ele voa lá em cima, porque representa a superioridade do rico sobre o pobre.

Outra diferença e entres os preto e os branco. Os preto geralmente são pobre porque eles não tem emprego porque o pessoal não qué dá emprego pra eles porque eles são pobre e preto. Por isso que eles não sabe convive em armonia porque eles são diferentes, diferente do leão que não respeita a pomba porque ele é rei e mata as pomba pra ele come senão ele passa fome.

Ja o ser humano não vai comer outro ser humano porque eles nao gosta, ao menos que seja indio canibau. E sendo preto é pior porque tem gente que não gosta nem de sentar do lado do preto (como teve uma pessoa aqui nessa sala que tava sentada numa carteira ai entrou um preto e sentou do lado dela e ela sentou mais atras e o fiscal nem falou nada aquele puto preconceituoso), quem dira comer um preto. Enfim, esse é o problema e acho que ele é insoluvel."

(autor desconhecido)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Como Ler A Bíblia Bem De Boa

- Cara, eu queria ler a Bíblia pra enteder as pira do cristianismo. Mas nunca tenho tempo para tal.
- Bota a Bíblia no banheiro, e leia qdo for cagar. Eu faço isso.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Skywalker, o destroçador de cu's

Todos achavam que luke tinha “bodiado”, mas a grande verdade é que ele estava la no chão do elevador deitado pirando pra caralho.
Numa destas piras ele tinha descido o prédio pelo elevador para dar uma volta na vizinhança. Luke andava e pirava com o sabre, rodopiava com ele, cortava galhos de árvores, matava sapos, pirava pra caralho... Até que encontrou um papagaio. Luke olhou para o papagaio e o papagaio olhou para Luke. Então Luke avançou com instinto assassino posicionando o sabre de luz de modo que arregaçasse o papagaio e postando-se a correr em direção do mesmo. Até que o papagaio começou a cantar:
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
Luke ficou admirado, pensando “nossa, que bixinho bonito, eu amo ele”.
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
- Oooonnnn... Que amor que você passarinho... Você é tão lindo...
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
- Agora me diga, qual é o teu nome, passarinho?
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
- Eu sei que você tava me procurando... Qual teu nome?
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
- Papagaio, seu filho da puta! Você ta me zoando?
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
- CALA A BOCA PAPAGAIO FILHO DA PUTA! ODEIO QUE ME ZOEM!
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
- Ok. Você se acha muito esperto, né? Seu espertinho filho da puta!
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
- PORTANTO! SE VOCÊ REPETIR ISSO MAIS UMA VEZ EU VOU ENFIAR MEU SABRE DE LUZ NO TEU CU! NO TEU CU!
- Passei a noite costurando o c...
Nisso Luke ligou o sabre para enfiar no cu do papagaio. A sorte do papagaio é que surgiram JC e Hit.
- HAHAHAHAHAHAHA! Olha o Luke pirando com um papagaio ali. – dizia JC para Hit.
- E VOCÊS SEUS FILHOS DA PUTA! TÃO ME ZOANDO TAMBÉM? VOU ENFIAR MEU SABRE NO CU DE VOCÊS TAMBÉM!!!!!!!
- Calma, Luke... A gente só veio te procurar porque teu pai ta preocupado com você. – explicou JC – vambora que eu to morrendo de sono.
- To beem bodiado também – acrescentou Hit.
- Mas porra, essa papagaio me irritou pra caralho, deixa eu enfiar meu sabre no cu dele antes.
- Por mim você pode fazer isso cara, ele já me irritou uma vez. – disse Hit.
- Não! Vocês estão malucos? Ele é um bixo irracional de estimação. Devemos respeitar seu baixo nível de QI. Provavelmente ele só sabe esta frase. Vocês estão interpretando mal rapaziada. Deixem ele de boa. Não curto estas maldades.
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
- Pois ele ta me zoando sim! Vou fazer ele passar a noite costurando o cu!
- Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu! Passei a noite procurando tu! Procurando tu! Procurando tu!
Então Luke ligou o sabre e destroçou o papagaio começando pelo cu. Não sobrou uma pena sequer, e o vento fazia flutuar os pedacinhos. O papagaio nunca poderia ao menos costurar o cu, mas Luke sentiu-se bem. Pô-se a caminhar tranqüilo, pirando com o sabre de luz.
- Acho que ele morreu, JC...
- Acho que ele só ta dormindo, Hit...
E Deus já tinha perdido uns 15 povos no poker.