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quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Era pra ser um poema apaixonado.
E hoje vou te ensinar algo que dá medo
O lado negro que povoa nossa alma
E nós não temos nada de bom.
Provar que essa sua auréola é de brinquedo
E que esse sorriso é pura malicia.
Eu sei que você gosta das Travessuras
Prove o gosto do veneno na boca
O calor do pecado entre suas pernas
Hoje não minta pra mim
Não precisa fingir
Porque hoje é Halloween.
E eu vou comer seu coração.
sábado, 12 de setembro de 2009
A Cantiga do Zombeteiro
Revela-lo ei-lo.
Bonito e constante
Apaixonados brilhantes
Os Confidentes confinados em
Extremos agrados por dentre beijos roubados
Lembro o tempo
Quando foi uma vez
Luz luz luz a milhares de anos
Isto sabia-o do sábio do mudo-mundo-nu.
O Diabo sobe no tablado
O Frio relata o Vazio
O Vazio não contém por contar
Exaltados os lados exigem-se
Apagaram a vela
Traíram Hera
E chega pra sentar
O Sr. Passado alguma alma vem rasgar
Último suspiro filho de Deus
Ele agora é seu.
(...)
Reverter-se-á em revoltas
Quimera interior
Queimados pelos passados.
Pelos, cabelos, indício de vício.
Coração que era Dionísio
hoje é putrefato, fato.
domingo, 30 de agosto de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Contexto
Se. você. falar. lobo. Lobo. Lobo. Logo. Ele. vir.a. bolo.B-O-L-0...
Fa.la. sem. Com.tex.to. e per.de. o s.e.nt.id.o
“Dá noticias perdidas”... & Palavras perdidas. SE PERDEM.
Se perdem -and go away- até chegar num ouvi,do.
[s]Era uma vez[/s] Um ouvido que ESCUTA o que quer
Lobo lobo lobo bolo bolo bolo bolo
S.e. m.e. a.r.r.a.n.c.a.r. m.e.t.a.d.e. d.a.s. .m.i.n.h.a.s. .pa.l.a.v.r.a.s.
[E²] me perder “EL” sentido
Eu te faço perder os dentes.
E que isso fique bem claro.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Vejo o mundo através do espelho
Sou canhoto
Meu violão toca com as cordas invertidas
A música que sai dele dói os ouvidos das pessoas
Ahh, as pessoas...
Elas são tortas, elas são chatas.
Sou um idiota, meu espelho convexo as deforma.
Ficam mais reais, mais interessantes, verdadeiras.
Olhando o mundo correr através do relógio.Mas esse relógio...
Ele também não me completa.
Seus ponteiros marcam a vida acabando.
Mas eu, sempre deslocado,
Vejo cada minuto me dando mais vida
Pela experiência fico mais vivo.
Olhando o mundo através do espelho
Eu vejo tudo de outra forma,
Eu vejo tudo longe da estética,
Mas não, eu te garanto, não tenho uma visão incompreendida.
Sempre que se olha no espelho, você sabe como é o mundo torto.
Seu rosto lavado, sua visão única do que você é. Diz que sabe.
Meu mundo através do espelho,
Minha visão calada da minha própria visão.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
E.G.O. - parte 1
Começou escrevendo sobre como decapitar seus colegas, depois pensou em cavar um buraco tão fundo que poderia enterrar a professora sem que ninguém notasse. Resolveu amassar o papel e jogar no lixo, eles não mereciam esse tipo de coisa... Ela queria fazer pior, queria que eles sentissem dor, queria que eles sentissem a mesma dor que ela sentiu quando fora humilhada na frente do menino que gostava.
Folha em branco. Resolveu agora desenhar, desenhou-se com uma faca ao lado de várias pessoas várias pessoas. Carregava nos traços pra fazer cortes profundos e doloridos, fazia cortes em pescoços, virilhas e nos vãos entre os dedos, na sua cabeça isso parecia deliciosamente doloroso. Jogou fora.
Folha em branco. Começou a escrever uma carta de despedida, na carta ela culpava por terem lido suas cartinhas de amor, escrevia o quanto odiou ficar trancada no quartinho escuro e úmido com o zelador bêbado enquanto todos iam pra educação física. Admitiu que sentiu raiva de si mesma por ter contado na frente de todo mundo que ainda não sabia amarrar os sapatos.
A carta manchou com as pequenas lágrimas que pingavam aos montes de seu rosto, enxugou um pouco, parou e deu uma forte respirada e jogou mais uma folha fora. Não era ela que iria partir, desistir de si por causa dos outros era bobagem, aquilo estava errado, ela era quem merecia viver, ela e não os outros.
Ela se sentia sozinha e abandonada, a mãe não estivera presente nos últimos três anos e ela se culpava ingenuamente por isso. O pai era homem de negócios, sempre de terno e celular, almoçava em casa e perguntava das notas, se elas estivessem boas ele nem continuava a conversar. Fazia um tempo tinha começado a sair com a secretária, que era vinte e cinco anos mais nova que o pai e tinha um cheiro estranho de estrume de cavalo.
Incluiu o pai na lista.
Abaixou a cabeça e dessa vez lembrou-se dos cochichos e risadinhas que ouviu no banheiro feminino por causa de seus óculos novos. Os comentários vinham das garotas mais velhas Malditas popularezinhas.
Perguntou-se se preferia estar sozinha ou se queria estar rodeada de amigos igual os personagens daquela novelinha que passava a tarde na tevê... Aliás, será que aquelas pessoas eram amigos de verdade ou eram pagos pra fingir se darem umas com as outras? Ela achava impossível amigos que tivessem tantas aventuras juntos, que fossem tão unidos e dessem tantas festas animadas, se existiam tantas pessoas legais no mundo porque ela não conhecia nenhuma?
Fechou os punhos e bateu-os contra a cabeça, entre lágrimas e soluços de repente teve uma ideia que faria com que sua vingança fosse definitiva, faria com que ninguém mais duvidasse do seu potencial, da sua força de vontade, pois fazendo aquilo ela seria para sempre respeitada.
Seu coração ficou sereno, e seu rosto finalmente demonstrava um sorriso, aquele sorriso de alivio e loucura como de quem acabou de escapar ileso de um acidente de carro. Naquela noite ela dormiu profundamente.
Era ainda muito cedo, mas já estava acordada. Desceu as escadas na ponta dos pés e foi até a cozinha, abriu uma gaveta e achou o objeto que tanto desejou no seu ultimo sonho, uma tesoura para trinchar aves.
Subiu as escadas tranquilamente, quase tinha vontade de cantar, mas segurou o fôlego até chegar à porta do quarto. Abriu-a sem fazer barulho. Observou aquele quarto com paredes pintadas de um azul com rodapé branco que lembrava o céu em uma tarde de outono. Seu pai estava na cama, enrolado nas cobertas como uma criancinha recém-nascida enrolada em uma manta. O pai estava imóvel, até parecia uma estátua de cera, por um tempo achou que talvez não fosse conseguir, mas tinha que ser feito, caso não fizesse jamais se perdoaria por ter saído perdedora mais uma vez.
O negócio era não pensar muito, relaxar, e fazer, se fizesse isso agora os próximos passos seriam muito mais fáceis.
Fechou os olhos e cravou a tesoura no coração do pai, justo no coração, a parte mais ferida em seu corpo. O pai deu um pulo, não se sabe se de vida ou de espasmo, não se sabe por que antes que ele pudesse demonstrar outra reação ela ergueu a tesoura aberta e rasgou sua garganta com todo o sentimento de alguém que foi negligenciada uma vida inteira pela família. O sangue espirrava para todo lado, inclusive em seu rosto, que agora demonstrava uma expressão diabolicamente satisfeita.
Saiu correndo do quarto, sentou no corredor, baixou a cabeça e como quase não sabendo o que pensar deu uma alta gargalhada, lá estava ela, finalmente se vingando do mundo que o fizera refém, esse definitivamente era seu grito de liberdade.
Foi ao banheiro e se olhou no espelho, aquele sangue em seu rosto parecia maquiagem, era como a camuflagem que os soldados usavam na guerra, sob aquela pintura ela era imbatível, intocável, ninguém poderia feri-la.
(continua...)
terça-feira, 30 de junho de 2009
Crônicas do Zombeteiro: O Amor de Inóspito
Um dia Inóspito resolveu colar os pedaços quebradiços, mas quando tocou no Amor ele se esfacelou por completo.
Desde aquele dia Inóspito nunca mais foi o mesmo, sentia-se sozinho, incomodado e um tanto mais leve talvez, já que não tinha mais o trabalho de cuidar do seu velho Amor. Seus amigos já não agüentavam mais vê-lo naquele estado, foi quando sua amiga, Eureka Júbilo, deu-lhe uma grande ideia:
- Larga mão de ficar assim Inóspito, olhe a sua volta, não é tão complicado encontrar outro amor.
- Mas um Amor como aquele? Aquele era especial, era só meu, eu cuidei dele mais do que ninguém e sempre estávamos juntos, eu e meu amor... Você lembra, não lembra?
- Lembro vocês eram tão apegados que iluminavam o lugar onde estivessem, mas agora ele se foi, você tem que aceitar... Já pensou em comprar outro?
- Mas onde eu posso comprar um Amor? Você só fala isso para me aborrecer ainda mais.
- Não falo não, a prova é o camelô que trabalha no centro, dizem ser um grande vendedor de Sonhos, Propício dos Prazeres é seu nome. Vai que ele te vende um Amor? Não custa perguntar.
E lá se foi Inóspito procurar por seu novo amor, ao chegar ao centro da cidade logo se via o camelô com sua tenda aberta oferecendo seus produtos:
- E ai meu amigo, vejo em seus olhos que procura algo grande, vai querer levar a Riqueza? É um preço caro, mas vale o quanto se paga, podemos negociar baratinho se você estiver disposto a dar o seu Caráter no lugar, que tal?
- Não, não é isso que eu procuro, procuro algo especial, um tanto diferente, mas acho que talvez o senhor não possa me dar... Procuro por um Amor.
- Procura um Amor? Olhe meu amigo, sou um vendedor de sonhos, o melhor da região, vendo todos os tipos de sonho... Inclusive o Amor. Mas não são todos que se interessam em comprar o Amor, a maioria quer a Amizade ou a Paixão, são muito mais fáceis de cuidar.
- Eu quero o Amor, mesmo. É o que me falta.
- Ótimo, mas já te dou duas advertências, se me comprar o Amor só posso vendê-lo se você levar de brinde o Ciúme e o Carinho, porque de outra forma o Amor não duraria muito tempo e logo desapareceria. Já a segunda é que este Amor não tem prazo de validade, mas também não tem garantia, não pode comprar Amor e querer trocá-lo por outra coisa.
- Olha moço, eu já tive um e sei como é, a única coisa que preciso é que o senhor me venda logo e acabe com essa minha agonia...
- Esses jovens de hoje, sempre tão apressados em conseguir as coisas, querem tudo e não importa as conseqüências... Não admiro que tenha perdido seu Amor com essa impaciência... - baixou a cabeça e suspirou - Mas está bem, leve seu Amor aqui nessa caixinha, mas não abra de imediato, ouviu bem? O Amor é sempre melhor quando você já perdeu aquela ansiedade de conhecê-lo.
- E quanto é?
- Ora, faça seu preço... Quanto vale o Amor para você?
- Se me incita a barganhar, mas é claro que irei... Tome aqui seus dois contos e ficamos certos.
Inóspito deu um sorriso de orelha a orelha, finalmente tinha achado seu novo Amor, mal conseguia acreditar ele que fora tão fácil de conseguir.
Correu para casa e ao chegar logo pôs seu Amor em cima da mesa e sentou-se numa cadeira para decidir qual seria a melhor hora para abri-lo. Esperou e esperou, observou a caixinha em formato de coração para enfim decidir que não agüentava mais esperar e finalmente abriu a caixa...
Inóspito olhou para o seu Amor, mas não era como o anterior, era mais áspero e pontiagudo do que o outro. Pensava naquele Amor e se sentia enganado “maldito vendedor, na certa não me quis fazer um preço certo, pois sabia que viera estragado... Esse Amor nada tem em comum com o outro”.
Sentindo-se passado para trás Inóspito logo perdeu o interesse por esse novo Amor e quando começou a dar sinais de desgaste, num ato de raiva atirou seu Amor na parede e com o impacto aquele frágil e pequeno Amor rachou-se furiosamente. Assustado, Inóspito percebeu o que acabara de fazer, havia quebrado mais um Amor, e esse não durara quase nada.
Inóspito, que agora se culpava por seu fracasso, foi novamente ao vendedor com os cacos dos seus dois Amores e por um preço muito alto ele conseguiu comprar a Solidão, que com aquela cor pálida e aquele ar de morta, era dura como ferro e não importasse quanto ele a maltratasse ou a odiasse ela jamais quebraria.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Um porre para (não) comemorar a vida.
fui me segurando pelas paredes encardidas
o chão cada vez mais próximo do meu nariz
puxo o fôlego e me ajoelho em frente a privada
mas que merda, que merda de vida.
os olhos cada vez mais pesados,
os ouvidos ainda zunindo por causa da música
muito favorável pra um sono profundo
cada vez mais distante de mim...
encosto a cabeça na parede
e foda-se esse cheiro de urina na parede
acendo um cigarro e penso mais umas vezes no que eu to fazendo
penso, penso e não chego a conclusão nenhuma.
as cinzas caem na minha calça e eu quase sinto elas queimarem a minha perna.
alguém entra e ri da minha cara, tira uma foto pra depois
sinto tudo começar a rodar e tento puxar o fôlego pra fingir que adiantaria alguma coisa
finjo sanidade, finjo e continuo fingindo
desmaio
(...)
“vergonhoso”, “deplorável”
estou andando, mas não são minhas pernas
acho que quebrei o pescoço, muito pesado pra levantar
vejo as estrelas, dou risada e antes que saiba o motivo da gargalhada já dormi de novo.
com um vento gelado acordo e sinto que cai novamente
alguém quer respostas me dando bofetadas
eu só sei rir como se estivessem me fazendo cócegas
sinto o corpo leve como se fosse flutuar.
se o vento batesse muito forte penso que levantaria voo.
então eu levanto, minhas pernas estão fortes e leves,
ai eu corro, saio voando...
sou um anjo, acho que morri...
vejo as estrelas piscando e passando aos pares por mim,
aceno e elas retribuem cantando.
mas nesse universo particular alguma coisa me prende
me segura com força e me puxa pro chão
acordo com um pulo
abro os olhos e estou de volta na cama.
já é outro dia
outro qualquer dia detestável.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O Novo Habitante do Céu
- Pedrão! Pedrão! Fecha as portas e esconde a chave! Não deixa esse maluco entrar aqui não, hein?
- Como assim moleque? Do que é que você está falando? – Pedro, que estava distraído assistindo o jogo do Brasil e África do Sul, responde com voz impaciente.
- Aquele maluco do Michael Jackson tá chegando ai e se você deixar ele entrar vai ser um Deus nos acuda!
- Credo, então essa história é séria mesmo? Achei que era só invenção tipo aquela vez do Elvis, lembra quanta gente ficou esperando aqui na portaria pra ver se encontrava com o cara? Se soubessem que ele só apareceu aqui 10 anos depois...
Nesse momento abrem-se as portas do céu, e após apontar um pé para porta, aquela figura trajando um collant preto cravejado de diamantes, e uma capa vermelha digna de um rei vira-se e vai até o balcão num passo de “Moonwalker” e começa a falar com aquele sotaque de gringo gripado:
- Heeeelo guys! Não acredito que finalmente eu chegar, to exaustízimo, eu até hoje só gostar de ouvir aquela histórria de “segunda estrela a direita e seguir reto até o amanhecer” só porque nunca tive que fazer esse trajeto a pé... Jésuis – J.C. já treme todo – que canseira...
Pedro e J.C. ainda estavam extasiados com a chegada do homem, J.C. dá uma cotovelada em Pedro que puxa o ar profundamente, abre um sorriso meio amarelo e diz:
- Ceeerto, a senhora gostaria de se hospedar aqui, então?
- Ohh yes! Sure! Aqui é tão lindo, tão harmonioso, cheia de vida e ainda tem aqueles anjinhas tão cuti-cuti.
- Errr... E temos um ótimo exercito contra quem sai da linha ou se excede demais.
- hihihi, quanto nervosismo, achei que no Brasil vocês fossem todos mais liberais, adorei aquela visita à Bahia, mas aqui vocês são uns chatos... acho melhor fazermos logo esse cadastro, right?
Pedro meio desconfiado liga o computador e começa a digitar...
- Profissão?
- Cantor.
- Qual a sua maior contribuição pra humanidade?
- Sou a única pessoa que conseguiu nascer homem, pobre e negro e morrer rico, branco e praticamente uma mulher, sou um exemplo.
- éé... Faz sentido...
- Cor dos cabelos e dos olhos?
- Pretos.
- Essa não é piada, mas... Cor da pele?
- Sou um pouco moreno, mas por causa dessa maquiagem fico branco-leite.
- Opção sexual?
- Tem ai um “hetero com leves escapadas”?
- Isso não me cheira nada bem...
- Foi alguma indireta quanto ao meu nariz?
- Não, não, imagine só senhora, digo, senhor... Estava aqui pensando que com todas essas descrições o senhor deve ser facilmente confundido com o Marilyn Manson na hora de efetivar cadastros, não?
- Admito que isso já me aconteceu algumas vezes, mas eu duvido que o Manson iria querer se hospedar num hotel tão cheio de moleques quanto esse. Ele não gosta muito de crianças, by the way... What’s your name, jovenzinho? – dá um aceno e um sorriso pra J.C.
- E-e-eu... Sou Je-je... Jenésio! Isso! Esse é o meu nome.
- Meu Deus do céu! – interrompe Pedro – Estamos lotados! Completamente lotados! Não há mais nenhuma vaga nos próximos 300 mil anos, a Coréia do Norte acabou de atacar os Estados Unidos e fez milhares de feridos, acabei de receber por e-mail a imagem de uma porção de corpos todos deformados pelos ataques...
- Deformado? Olha o abuso, man! Não queira que eu perca a minha paciência com você, right?
- Não é isso seu “Maíque Diekzo” é que nós vamos ter que abrigar todos eles com urgência, é prioridade da casa, e infelizmente o senhor não poderá ficar aqui...
J.C. não perdeu tempo e foi logo dizendo:
- Bom, eu conheço um lugar bem tranquilo e é aqui pertinho... Só você descer a rua, - virar a esquerda e entrar no quinto prédio depois do sinaleiro, não têm como errar.
- Oh My God! Se não tem alternativa, o negócio é eu ficar com esse que você me falou mesmo... Muito gentil da sua parte garotinho, temos que conversar mais vezes, já que você sabe onde eu vou morar não esqueça de ir lá me visitar, ok? Hihihi, bye-bye!
Mal sai aquela figura de roupa extravagante pela porta e Pedro já se volta para J.C.:
- Seu moleque safado... Acabou de mandar ele pro Quinto dos Infernos...
- E se você contar isso pra alguém eu conto pro teu Patrão que você mentiu que o céu estava cheio...
- Ainda bem que você não contou que é fã dos filmes do Macaulay Culkin, né? haha
- Cala essa boca Pedro... Cala essa boca...
ps.: O post abaixo nada tem a ver com a morte do Michael, postar sobre pedófilos e ver o homem morrendo foi pura coincidência que até me assustou. hehe